Penso que cada vez são mais os que se queixam que não são compreendidos e que os outros, às vezes até aqueles que consideram amigos, os decepcionam e os atraiçoam.
Também tenho uma maneira de ser amigável, confiante e talvez até crédula. Mas da maneira que o mundo se está a tornar, agressivo e competitivo, não devemos ser completamente confiantes.
Sinto-me frequententemente desiludida, muitas vezes por esperar demasiado dos outros. Mas acho que não devemos pôr a fasquia demasiado elevada, porque o que irá certamente acontecer é a nossa desilusão.
A vida é um labirinto de escolhas, mas o bom senso é sempre uma boa orientação a seguir, para fazermos as escolhas certas.
1. Nunca faças aos outros o que não gostarias que te fizessem. Não podes exigir dos outros uma filosofia de vida em que tu próprio(a) não acreditas.
2. Estabelece limites. Uma pessoa que não te respeita não merece o teu respeito e não te merece. Quer seja esse desrespeito um abuso da tua confiança, da tua pessoa ou da tua integridade física, não permitas que isso aconteça ou, se aconteceu, que essa situação persista.
3. Tenta resolver amigavelmente os problemas e conflitos. Uma pessoa enraivecida, não pensa com clareza. Se tentares resolver um conflito calmamente, ter empatia e compreender a posição dos outros, isso pode ajudar-te a ultrapassar as situações de conflito. Não tens de concordar com tudo o que os outros querem, apenas negociar uma saída viável para todos.
4. Se não estás bem, muda-te. Se algo está mal na tua vida, tenta mudá-lo, se puderes. Estás desiludido(a) com o teu trabalho, com o(a) namorado(a) ou pessoa com quem vives, com um familiar ou amigo que te trata mal? Já tentaste uma mudança de atitude e não resultou? Tentaste a aproximação e empatia e não deu os frutos que pretendias? Se não te tratam com o respeito que mereces, não persistas numa situação que te causa stress, angústia e que te faz mal à saúde. Parte para outra e tenta alcançar a felicidade noutro lugar.
Aqui em casa tenho 7 ou 8 meses de Verão, sem as coisas boas que isso traz.
Apesar de não ter muitos problemas com o sol em si, tenho um grande problema com o calor.
Não o aguento . Mais de 25 graus e sinto-me como se estivesse num país das Arábias ou num forno aceso. Também tenho a tensão baixa, o que só piora as coisas.
Como tenho de andar cerca de 1h por dia para perder peso, costumo andar no passeio pedonal junto à ribeira, perto de casa. Hoje estavam 30 graus às 3 da tarde. Eu tinha uma t-shirt sem mangas e não suportava o calor! Mas havia alguns cromos (e não eram poucos) com camisolas de lã e até de casaco vestido!
Chego a perguntar-me se sou anormal.
Não me interpretem mal, adoro o sol. Não penso que poderia viver feliz num país nórdico, com um Inverno de 9 ou 10 meses e sem sol durante uns 4. Mas gostava de poder viver numa praia como esta aqui em cima, quase dentro de água. Acho que noutra vida até já fui um golfinho, do modo como adoro a água.
Mas, no final de contas, sou apenas uma pobretanas, actualmente desempregada, que não vai de férias desde 2002 e tem de se limitar a viver num 2º andar dos subúrbios, virado para o sol. O que até é bom no Inverno, este ano não acendi o aquecedor uma única vez. Mas começa já a ser insuportável nesta altura.
Dr. Phil é um dos meus programas preferidos.
Filho de pais humildes, foi trabalhador-estudante e é um psicólogo que trabalhou muito para chegar onde chegou. Além disso tem uma força e uma boa onda admiráveis.
No Dr. Phil Show, as pessoas não vão lá para expor a sua vida e serem diminuídas por isso. Quem vai lá sabe que não sai sem uma resposta ao seu problema e sai do programa a conhecer-se melhor, o que é meio caminho para resolver as suas dificuldades.
Uma grande equipa trabalha para ter todos os dados que são analisados depois por ele.
Alguns derrotistas não gostam do Dr. Phil. Estão no seu direito. Contudo, todos os programas aprendemos algo sobre comportamento e psicologia, mesmo que as situações sejam completamente diferentes da nossa vida, o que só nos pode tornar melhores pessoas.
Hoje trago uma citação do Dr. Phil que me ficou na cabeça:
"A melhor previsão para um comportamento futuro, é o comportamento passado."
Dr. Phil McGraw
Se não lhe agrada o comportamento de alguém que lhe é chegado e quer saber o que o espera, esta é a melhor maneira de prever o seu futuro próximo.
Quando nos referimos aos comportamentos das pessoas, o melhor modo de prever o comportamento futuro, é ver o comportamento no passado recente. Se alguém não dá mostras de ter mudado o seu comportamento recentemente, digamos no último ano, provavelmente vai continuar a comportar-se do mesmo modo no próximo. Aí está algo para pensar se estiver numa relação que o deprime, que lhe faz mal à alma, ou com alguém que lhe faz mal física ou psicologicamente.
Pense nisso e deixe o seu comentário.
Concorrer a um trabalho de Escriturário em certas escolas é um DESASSOSSEGO.
Além do Curriculum Vitae do costume, todas as escolas exigem BI e Certificado de Habilitações (11º ou 12º ano). Não se compreende bem porquê. Devem achar que somos todos criminosos e mentirosos, para não confiarem nas candidaturas.
Eu tenho um certo problema em enviar estas coisas. Eu penso que o nosso BI não deve andar por aí a circular. Todos os documentos de identidade, contribuinte, etc., são documentos pessoais que podem ser usados para fins ilícitos. Se o candidato for contratado, aí sim, exigem-se todos os documentos para inscrição na Segurança Social, Finanças e o respectivo Certificado para verificar as suas habilitações.
Mas, tal como as pessoas que gostam de saber logo o final da história ao lerem um livro, estes senhores dos Ministérios gostam de começar pelo fim. Pedem todos os documentos que se lembram, apenas para enviar com o corriqueiro CV. E de preferência em pessoa.
"Senhores e senhoras, tirem bastantes fotocópias para darem trabalho aos nossos colegas do arquivo, que têm pouco que fazer e aos trabalhadores da indústria do papel. As normas do Ministério da Educação exigem isso (ou talvez não)."
Há umas semanas concorri a um destes lugares de Assistente de Administração Escolar.
Ao chamarem-me para uma entrevista, recebi uma carta (registada), com 5 folhas!
Dos 27, 6 fomos convocados para entrevista, os outros 21 excluídos devem ter recebido a mesma carta para dizer que não valia a pena irem lá, porque foram excluídos.
Fazendo as contas só aqui a isto, fartaram-se de gastar dinheiro, porque enviar esta carta para os 27 candidatos é obra. São 27 cartas registadas com 5 folhas de papel. É o dinheiro que se gasta em correio, em papel e em toner de fotocopiadora. São 135 folhas de papel A4, mais os 27 envelopes. Que desperdício de papel. Estes senhores não sabem o que é um e-mail?
Além disso, para comparecer à entrevista, exigiram cópias de:
E levar todos os originais, para comprovar. Passei uma tarde só a fotocopiar papelada, para ira à maldita entrevista!
Noutra folha desta bendita carta estavam os requisitos de admissão a concurso e os métodos de selecção. A avaliação curricular é obtida através da fórmula:
AC=2HL+6EPI+2FP
10
(siglas que são explicadas na carta e que não me apetece explicar).
Os candidatos são avaliados e todos os que não obtiverem 10 valores são eliminados.
A avaliação da entrevista é ainda mais complicada.
AC=2HL+6EPI+2FP+5E
10
A folha final desta convocatória lista todos os candidatos, a sua avaliação curricular e menciona quais os excluídos (que foram quase todos, excepto 6, entre os quais aqui Yours Truly Straycat).
Depois duma entrevista com 3 simpáticos inquisidores (parecia uma junta médica), passados alguns dias vem o resultado (ou sentença conforme preferirem). A lista dos 6 que foram chamados e respectivos resultados. Claro que aqui a garota não foi a feliz contemplada.
Santa paciência
Os eleitores deste país, nem imaginam as fórmulas intricadas que alguns funcionários públicos, que neste caso são também professores dos Conselhos Executivos, têm que seguir para avaliar os candidatos a um trabalho de Assistente de Administração Escolar.
São os anos de experiência, são as referências de empresas, são os certificados de todos os cursos que se tiraram, e temos de enviar cópias de tudo isso, pelo e-mail, pelo correio, ou pessoalmente (a via preferida deles e a mais trabalhosa e dispendiosa).
Fazem um grande cozinhado com aquilo e depois mandam-nos uma carta com todos os que concorreram, a avaliação que tiveram e a posição em que ficaram. Parecem pautas escolares!
Não admira que os professores não tenham tempo para ensinar (queixam-se eles e bem).
Passam o tempo todo a fazer avaliações e a usar fórmulas para tudo; o tempo não pode chegar para darem aulas. Têm mais que fazer.
Acho que as Auxiliares de Acção Educativa (ex-contínuas) devem ter um formulário cheio de fórmulas para avaliar o comportamento e o grau de gravidade das asneiras que os putos dizem no intervalo, para quando forem fazer queixa ao Conselho Executivo.
As cozinheiras devem ter um formulário carregadinho de fórmulas para saber a quantidade específica de cada ingrediente que põem na panela e como vai resultar a confecção do prato.
E as empregadas da limpeza devem ter um formulário repleto de fórmulas para saber a que horas devem mudar o papel higiénico da casa de banho e limpar as sanitas.
Haja tempo e paciência para a burocracia.
NÃO HÁ PACHORRA!
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